sexta-feira , 22 novembro 2024

Android: 5 mudanças que fizeram diferença no sistema operacional

  • O Android, sistema operacional da Google, passou por diversas transformações ao longo do tempo. São mais de dez anos de história e, a cada lançamento, o robô verde apresenta novas mudanças, em busca de uma melhor utilização do celular pelo usuário. Entre elas, é possível mencionar novidades relevantes em segurança e privacidade, alterações no layout e design, recursos adicionais ao usuário e variações no modo de navegação, por exemplo. Confira, nas próximas linhas, cinco mudanças significativas que o sistema Android teve nos últimos anos.
  1. Material You
    Lançado em 2021, o Android 12 trouxe o Material You, um pacote que repaginou a identidade visual do sistema operacional. Uma das mudanças foi possibilitar que as cores da interface pudessem ser ajustadas conforme o papel de parede escolhido pelo usuário. Assim, botões, ícones e aplicativos poderiam combinar esteticamente com o wallpaper usado. Com a novidade, alguns serviços nativos do aparelho também alteram as suas cores por dentro, como, por exemplo, a calculadora.

À princípio, a novidade podia ser vista apenas nos serviços da Google, como Maps, Gmail e Drive, além de aplicativos da própria marca do smartphone. Com a atualização para o Android 13, porém, outros apps terceiros também puderam receber a personalização, como é o caso do WhatsApp.

O Material You também trouxe a barra de configurações rápidas com blocos e fontes maiores. Além disso, as animações de movimentação da interface também foram suavizadas, como ao puxar a barra de configurações rápidas e rolar a tela, por exemplo. O novo sistema deu uma nova “carinha” ao Android, ampliando a customização nos celulares.

  1. Novidades em segurança e privacidade
    Uma outra grande mudança no sistema da Google ocorreu com o lançamento do Android 6 (Marshmallow), em 2015. A versão adicionou um recurso para que os desenvolvedores de apps apresentassem as permissões necessárias para rodar cada aplicativo, dando ao usuário a oportunidade de decidir se concordava ou não com elas. Com o update, o aplicativo deveria solicitar acesso a algum item do celular quando fosse necessário – como, por exemplo, à câmera.

Já em 2017, o Android 8 (Oreo) implementou a possibilidade de ativar ou desativar notificações – o que gerou muito mais controle e privacidade ao usuário. A partir daquele momento, ficou possível silenciar por completo um aplicativo específico, por exemplo. Até então, os alertas poderiam ser desabilitados somente de forma coletiva, pela opção “Não perturbe”.

No Android 11, lançado em 2020, as permissões únicas foram incluídas. Dessa forma, passaria a ser possível escolher a opção “Somente desta vez” para quando um app solicita algum acesso. Em 2022, com o Android 13, foi incluído também um novo API para seleção de mídias em aplicativos – assim, agora, usuários podem optar por compartilhar com apps fotos e vídeos específicos, sem precisar selecionar a biblioteca inteira.

  1. Layout dos ícones dos aplicativos
    A cada atualização do Android, os ícones dos aplicativos sofrem alguma alteração. Até o Android 4.0, disponível em 2011, eles eram apresentados em formato 3D, com leves sombreamentos. Foi a partir da versão 4.4 (KitKat), em 2013, que eles foram remodelados para um formato mais parecido com o que é visto atualmente. Os ícones apresentavam cores mais vibrantes e coloridas, assim como toda a interface do sistema.

Já no ano seguinte, com o Android 5.0 (Lollipop), o Material Design foi introduzido. Com ele, os apps ganharam uma linguagem visual mais minimalista e compacta. Até essa fase, cada aplicativo apresentava um formato diferente. Alguns eram quadrados, outros retangulares, redondos etc. Com a atualização da versão 8.0, os ícones foram padronizados dentro de um círculo branco ou transparente.

Por fim, com o Android 12, veio o Material You – que, como mencionado anteriormente, mudou completamente a aparência e possibilidade de modificação dos ícones nos celulares com o sistema.

  1. Splitscreen
    Uma das novidades do Android 8 (Oreo) foi o splitscreen, recurso que divide a tela para que dois aplicativos funcionem ao mesmo tempo. Até o momento, o recurso só podia ser feito com apps de terceiros, mas, na versão de 2017, a funcionalidade foi adicionada de forma nativa ao sistema. Desde então, usuários podem selecionar dois apps para usar simultaneamente.

A função permite que seja possível abrir, por exemplo, o calendário e a calculadora em uma mesma tela, separados de forma horizontal ou vertical – a depender da rotação do aparelho. Os dois aplicativos são mantidos em uma mesma proporção e, caso o tamanho da interface do app ultrapasse o espaço da tela, uma barra de rolagem é adicionada. A novidade passou a auxiliar, então, na produtividade e agilidade no uso dos apps e tarefas feitas pelo smartphone.

  1. Uso de gestos para controlar o celular
    Desde o Android 1.0, em 2008, já era possível puxar o topo da tela para visualizar a central de notificações. No Android 4.0, em 2011, era possível descartar notificações apenas deslizando o dedo para a direita. Mas foi apenas depois da atualização do Android 9 (Pie), em 2018, que o SO passou a oferecer a opção de remover os botões virtuais para “voltar”, “home” e “multitarefa” na tela. Sendo assim, o usuário podia personalizar e gerenciar, por meio das configurações, a navegação por gestos.

A partir daquele update, bastava deslizar o dedo para cima na tela inicial para que a bandeja de aplicativos ficasse disponível. Na versão anterior, havia um botão específico que permitia puxar os apps para visualização. Foi nessa atualização também que passou a ser possível navegar pelos aplicativos recentes, deslizando-os pela tela. Antes, eles eram exibidos um sobrepondo o outro, de maneira que não era possível visualizá-los por completo.

Com a atualização, a forma de encerrá-los também foi alterada. Era necessário apenas empurrar o app para cima para que ele fosse fechado. No entanto, nem todos os usuários se acostumaram com a ocultação dos botões virtuais de comando. Por esse motivo, os elementos voltaram a vir como padrão nos aparelhos e, opcionalmente, podendo ser habilitados.

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