O Android é conhecido por um problema antigo de fragmentação de mercado. Isso ocorre pelas quase incontáveis versões lançadas e a quantidade de marcas e modelos de smartphones vendidos com o sistema que, após anos de uso, não são atualizados por seus donos.
A preocupação agora atingiu um novo nível com uma pesquisa realizada pela equipe de Dan Luu, ex-engenheiro do Google. Com dados públicos do Google, disponibilizados a partir de 2010, constatou-se que de 2014 a 2016 o número de dispositivos desatualizados só cresceu, atingindo a marca de 1 bilhão de aparelhos. Em termos absolutos, o número impressiona ainda mais. Basta considerarmos que a base de consumidores aumentou proporcionalmente.
O grande problema de manter tablets ou smartphones com versões antigas do Android está na segurança. Versões como Gingerbread ou Ice Cream Sandwich estão muito atrás em termos de proteção, não receberam correções de brechas e muitas dessas falhas já são bem difundidas.
Boa parte dos aparelhos já têm uma década de vida, o que não é ruim em tempos de reflexão sobre o consumo sustentável. Porém, o grande problema é mesmo a falta de atualização nos casos onde ela é possível. O estudo completo em inglês foi publicado neste link.
Vale lembrar que a Google prometeu acabar com o problema de fragmentação de mercado a partir do Android Oreo com um novo programa de atualizações junto às fabricantes. Por enquanto, porém, a última versão segue pouco difundida e é a menos usada entre a base de mercado da empresa — que inclui até a 2.3 na lista.
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