O iPhone 15, nome do provável próximo celular da Apple previsto para ser lançado em setembro, deve contar com uma tela de melhor eficiência energética. É o que indica a reportagem do site especializado Economic Daily News, veiculada nesta quarta-feira (23). A explicação para a suposta novidade seria a presença de um novo chip de driver OLED construído a partir do processo de 28 nm (nanômetros) — contra o de 40 nm presente na atual linha do iPhone 14. Com isto, além da peça ajudar a reduzir o consumo de energia, ela também melhoraria a vida útil da bateria.
Esta é a primeira vez que um vazamento sobre o componente sai na imprensa. A especulação sobre o novo chip do display OLED do iPhone 15 se junta a um pacote de rumores que aumenta a cada dia. Dentro dele, encontra-se, também, a informação de que o próximo celular da gigante americana pode ser o primeiro da marca sem botões mecânicos.
Apesar de o processador “dedicado” da tela OLED ser pouco comentado nas fichas técnicas e reviews, ele desempenha um papel importante no funcionamento do dispositivo. Em resumo, o chip fica entre o processador principal e o display. Ele é o responsável por gerenciar a ativação individual de cada pixel no painel — já que, com a tecnologia OLED, cada pixel preto de uma imagem reproduzida se traduz em um pixel que fica desligado na tela.
Embora a reportagem destaque a mudança no processo de fabricação do chip, ainda existem dúvidas sobre se a Apple implementaria a solução em toda a linha do iPhone 15. Uma hipótese é de que o componente estaria disponível apenas nos modelos mais caros da geração de 2023. O site também afirma que a alta demanda da Apple por chips “provavelmente causará uma escassez da indústria” na produção de 28 nm.
A suposta atualização teria a ver com o processo de migração desempenhado pela LX Semicon e Samsung System LSI (as principais fornecedoras de chips de acionamento OLED da Apple). Atualmente, as empresas estão mudando o processo de fabricação dos chips. De acordo com o Economic Daily News, a Apple aproveitaria as novas linhas de produção, mas também obrigaria outros fornecedores estratégicos a acelerarem a adoção ao novo padrão.