A Xiaomi anunciou que os celulares Xiaomi 11T e Xiaomi 11T Pro receberão pelo menos três atualizações do sistema Android. Na tentativa de acompanhar o movimento de rivais como Samsung e a compatriota Oppo, a fabricante chinesa passa a assegurar também quatro anos de pacotes de segurança para os modelos, que devem chegam ao mercado internacional nas próximas semanas.
Embora essa mudança ainda não atenda ao prazo de sete anos em discussão na Alemanha e na União Europeia, ela sinaliza alterações que podem contemplar outras marcas e modelos em breve. A decisão poderia levar fabricantes a também ampliarem a vida útil do software dos telefones nas demais regiões do planeta.
A linha Xiaomi 11T, que estreia a nova cobertura de atualização do Android, deve chegar nas próximas semanas com câmera tripla e sensores de até 108 MP. As renderizações apontam uma tela quase sem bordas, com um módulo da câmera alocado na lateral do aparelho, tal qual ocorre no Mi 11. O lançamento está marcado para 15 de setembro, um dia após o iPhone 13.
A gigante chinesa afirmou que, por enquanto, não promete a cobertura para os celulares mais antigos. De acordo com o chefe de produto e tecnologia, Albert Shan, “não é uma tarefa simples para a Xiaomi e sua equipe fornecer atualizações de sistema e patches de segurança para todos os seus modelos anteriores de smartphone”.
Na contramão da gigante chinesa, a Samsung garantiu o mesmo padrão de três versões do Android e quatro anos de patch de segurança para uma quantidade ampliada de modelos. Posições assim têm se aplicado a diversas fabricantes, como é o caso da Oppo e da Vivo, bem como nos modelos do Google e da OnePlus, que garantem quatro atualizações do sistema operacional.
A Xiaomi decidiu recentemente aposentar o nome “Mi” na da nomenclatura dos aparelhos. A estratégia é unificar a presença global da marca, de acordo com um porta-voz. É provável que os novos smartphones sejam apresentados no dia 15 de setembro, em um evento online que será promovido pela empresa.